segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Matemática é ‘uma pedra no sapato’, diz aluna antes do Enem em SP

Estudantes diziam temer avaliação que acontece neste domingo.
Redação também é motivo de preocupação.

Paulo Toledo Piza Do G1 SP
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Jéssica teme prova de matemática (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)Jéssica teme prova de matemática (Foto: Paulo
Toledo Piza/G1)
Os estudantes que farão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na Uninove da Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo, se mostravam preocupados com a prova de matemática. Um dos temas abordados neste domingo (23), segundo dia de avaliação, os cálculos eram temidos por todos os ouvidos pelo G1.
“A matemática é sempre uma pedra no sapato”, disse a estudante Jéssica Arantes, de 19 anos. A jovem, que aguardava a abertura dos portões sob uma sombrinha, para se proteger do sol forte do meio-dia, tenta há três anos uma vaga nas disputadas faculdades públicas de medicina. Neste ano, ela disse se sentir mais bem preparada para as provas. “Ontem [sábado, 22] deu para ler a prova inteira. Nos anos anteriores, não conseguia isso. Acho que amadureci.”
As amigas Daillyn Caroline Martins e Amanda dos Anjos, ambas de 17 anos, afirmaram qe tiveram dificuldade nas primeiras provas do Enem, realizadas no sábado (22). “Estava muito extensa”, disse Amanda. “E a parte de física e de química estava muito difícil”, completou Daillyn.
No sábado, foram realizadas as avaliações de ciências humanas e de ciências da natureza. Neste domingo, acontecem provas de matemática e de linguagens. Ao todo, são 180 questões.
Professor ensina matemática a grupo de alunos (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)Professor ensina matemática a grupo de alunos
(Foto: Paulo Toledo Piza/G1)
Para tentar distrair –e instruir- os alunos, um professor particular instalou uma lousa na frente dos portões. Ele dava dicas de como tirar a raiz de números extensos. Logo, uma pequena multidão se formou ao seu redor. “Acho que o que ele ensina pode ser bem útil na hora da prova”, disse Luis Carlos de Oliveira, também temente a matemática.
Redação
Outra avaliação que preocupava os estudantes era a redação. “É sempre uma surpresa”, disse Jéssica Arantes. Para Fernanda Bofenschulte, o tempo pode ser o grande vilão da vez. “Apesar de hoje a prova durar cinco horas e meia [no sábado durou uma hora a menos], a redação leva mais tempo.”

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