sábado, 8 de junho de 2013

LIBRAS. O BOM DA VIDA É ENTENDER E SER ENTENDIDO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE LETRAS E COMUNICAÇÃO
FACULDADE DE LETRAS
LICENCIATURA EM LETRAS - HABILITAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA
MODALIDADE A DISTÂNCIA
DISCIPLINA: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS
PROFESSORA: ANA PAULA FERNANDES

AGENILSON ARAUJO DOS SANTOS
ELIANE CRISTINA PEREIRA DE SOUSA
REGIANE MARIA GOMES DE SOUSA
ROBERTA CHAVES DA SILVA
RONALDO DA CONCEIÇÃO SOUSA


TÍTULO DA VIVÊNCIA


LIBRAS. O BOM DA VIDA É ENTENDER E SER ENTENDIDO


DESCRIÇÃO DA VIVÊNCIA

A aula de LIBRAS foi realizada na escola E.M.E.F Jonathas Athias no dia 04/05/13, no turno vespertino, das 15h00min as 15h50min, na turma do A 6º ano do ensino fundamental. A turma era uma 6ª série, composta por 30 alunos ditos “normais” e mais 05 alunos portadores de deficiência auditiva, chegando um total geral de 35 alunos. Durante apresentação, a turma se mostrou bastante interessada pelo assunto e o modo como foi abordado.
Nós, acadêmicos do curso de letras, fomos bem recebidos pelos alunos e pelas professoras Maria de Jesus e Edileusa, que estavam entre os alunos avaliando o modo como apresentamos a aula, fomos elogiados pelo conteúdo escolhido, onde o tema era animais selvagens e domésticos.
Durante a apresentação da aula o nosso grupo apresentou alguns tipos de animais selvagens e domésticos, como por exemplo: onça, a coruja, o coelho, pato, avestruz, leão e outros mais. Começamos a aula lhes mostrando apenas sinais representativos, sem que eles vissem as imagens dos bichos, começamos nossa aula mostrando slides com fotos/gravuras contendo alguns animais, depois mostramos dois vídeos retirados da internet cujo tema era animais em libras de Alexandre Elias, também nos baseamos no vídeo postado na plataforma lição 8, Natureza animais e tempo.
Aplicamos uma atividade, onde na qual pedimos aos alunos que identificasse qual era o sinal de cada animal apresentado depois da apresentação oral e decifrassem sinais sem gravuras definindo que bicho tal gesto estaria representando.

REFLEXÃO

A linguagem oral ou escrita consiste em um sistema de signos organizado e socializados, por meio dele o homem estabelece comunicação.

Estamos hoje, vivenciando um momento de grande importância na história da educação e isso nos é mostrado como um grande desafio, que implica em darmos valor as grandes mudanças na estrutura educacional e nos conscientizar da rica diversidade do ser humano e seu potencial em relação ao exercício da comunicação.

A língua brasileira de sinais-LIBRAS vem sendo ao longo dos tempos, reconhecida como uma necessidade na vida do professor, pois, ao longo da evolução escolar e a efetiva inclusão social, se faz preciso um novo olhar para esta, que seria uma problemática, tanto na vida do professor quanto na vida do aluno. É uma língua viva, que permite contato entre as pessoas.

A Libras, Língua Brasileira de Sinais oferece as mesmas riquezas linguísticas que as línguas oralizadas, cumprindo um papel de suma importância na comunicação entre surdos-mudos e pessoas ditas “normais”, daí se nota a grande importância de se trabalhar esta modalidade na escola a partir das séries iniciais.

Iniciamos a nossa aula com um pouco de insegurança em relação ao nosso público, isso aconteceu devido ao fato de que ainda não tínhamos entrado em contato com essa clientela e não sabíamos de que modo seríamos recebidos.
A surpresa foi grande, pois esse público (surdo e mudo) se mostrou interessado e participativo no processo de ensino-aprendizagem de Libras, diferente dos alunos ditos “normais” que tem dificuldades em manter o interesse deles voltado às aulas cotidianas.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A LIBRAS possibilita aos surdos e mudos uma modo de comunicação distinto que deve ser respeitado. Além disso, são os ouvintes que fazem dela um problema,  exatamente pelo fato de que poucos conseguem compreendê-la.
Na prática, não é isso que se percebe, a Libras ainda é uma forma de comunicação envolta de preconceito. Esse preconceito ainda ocorre pelo fato de que os ouvintes ainda não compreendem que esta modalidade comunicante não se difere tanto da linguagem oral e escrita
É notório que há pouco uso da LIBRAS pelos ouvintes que trabalham diretamente com os surdos e mudos em sala de aula. Na maioria dos casos, os professores, não são incentivados a buscarem qualificação para o uso e aplicação de LIBRAS no contexto escolar.
No entanto, a Língua Brasileira de Sinais vem sendo reconhecida na prática, como uma língua composta de uma estrutura organizacional própria, perdendo status gestual e sendo aceita com Língua chegando ao ponto de titularizar professores de língua portuguesa que a dominam como sendo bilíngues.

Nenhum comentário:

Postar um comentário